Em finais de 1963, Manoel de Oliveira esteve dez dias preso pela PIDE,
por causa de alguns diálogos do seu documentário “Acto da Primavera”,
sobre a encenação da Paixão de Cristo visto na aldeia transmontana da
Curalha, e considerados subversivos pela polícia política do antigo
regime. Rapidamente, o pequeno mundo do cinema português e da cultura se
mobilizou para pedir a libertação do cineasta, e não apenas os nomes
ligados à oposição.
Hoje, Manoel de Oliveira será pela segunda vez um cineasta de consenso. O maior cineasta português merece um olhar objetivo e desapaixonado da sua obra, "sentida, sincera e significativa".
O cineasta Manoel de Oliveira morreu esta madrugada aos 106 anos. O mestre do cinema trabalhou até aos últimos dias. Fez 47 filmes em 90 anos de carreira. Governo decreta dois dias de luto nacional.
Hoje, Manoel de Oliveira será pela segunda vez um cineasta de consenso. O maior cineasta português merece um olhar objetivo e desapaixonado da sua obra, "sentida, sincera e significativa".
O cineasta Manoel de Oliveira morreu esta madrugada aos 106 anos. O mestre do cinema trabalhou até aos últimos dias. Fez 47 filmes em 90 anos de carreira. Governo decreta dois dias de luto nacional.